Grêmio decepciona e aparece como segundo pior do Brasil
No início da temporada de 2024, o Grêmio ainda luta para estabilizar sua defesa. Após uma temporada de 2023 na qual sofreu 56 gols no Brasileirão, o Grêmio tem enfrentado desafios na defesa nas últimas partidas, com três gols sofridos no Gre-Nal e outros dois na partida contra o Santa Cruz, já rebaixado.
As situações apontam para um problema recorrente desde o ano passado: evitar que o adversário encontre espaços e supere a marcação. Esse desafio necessita de solução para manter vivo o sonho do clube de alcançar o sétimo título consecutivo no Gauchão.
De acordo com as estatísticas, o Grêmio apresenta as mesmas fragilidades defensivas de 2023. Em comparação com os demais 20 clubes da Série A, o desempenho defensivo da equipe só é superior ao do Corinthians.
Lesão de Marchesín Complica a Situação
A situação defensiva do Grêmio pode se tornar ainda mais agravada com a recente lesão muscular sofrida por Agustín Marchesín. O goleiro deve ficar fora de jogo por cerca de 10 a 15 dias. “O Departamento de Ciência, Saúde e Performance do Grêmio informa que Agustín Marchesín teve uma lesão muscular de grau I-a no adutor curto da coxa esquerda”, informou o clube por meio de comunicado.
O Grêmio contratou os volantes Du Queiroz e Dodi para reforçar o meio-campo defensivo, contudo, a diretoria ainda busca no mercado mais um zagueiro. A necessidade se intensificou após as dificuldades para contar com Geromel no Gauchão e considerando que Rodrigo Ely não atendeu às expectativas.
O próximo jogo contra o Guarany de Bagé pode ser uma oportunidade para o técnico Renato Portaluppi demonstrar uma melhora na defesa do Grêmio. Com a escalação titular prevista para voltar, o foco estará em finalizar a fase classificatória do Gauchão de forma positiva.
Comparativo das defesas da Série A em 2024
Confira como está o desempenho defensivo dos clubes da Série A no ano de 2024:
- Corinthians — 12 gols sofridos em 11 jogos (1,09 gol/jogo)
- Grêmio — 11 gols sofridos em 11 jogos (1 gol/jogo)
- Vasco — 11 gols sofridos em 11 jogos (1 gol/jogo)
- Fortaleza — 9 gols sofridos em 9 jogos (1 gol/jogo)
- Cuiabá — 9 gols sofridos em 10 jogos (0,9 gol/jogo)
- Cruzeiro — 7 gols sofridos em 8 jogos (0,87 gol/jogo)
- Atlético-MG — 6 gols sofridos em 7 jogos (0,85 gol/jogo)
- Botafogo — 10 gols sofridos em 12 jogos (0,83 gol/jogo)
- São Paulo — 9 gols sofridos em 11 jogos (0,81 gol/jogo)
- Bahia — 10 gols sofridos em 13 jogos (0,76 gol/jogo)
- Vitória — 9 gols sofridos em 12 jogos (0,75 gol/jogo)
- Palmeiras — 8 gols sofridos em 11 jogos (0,72 gol/jogo)
- Fluminense — 8 gols sofridos em 11 jogos (0,72 gol/jogo)
- Atlético-GO — 8 gols sofridos em 12 jogos (0,66 gol/jogo)
- Bragantino — 8 gols sofridos em 12 jogos (0,66 gol/jogo)
- Juventude — 7 gols sofridos em 11 jogos (0,63 gol/jogo)
- Criciúma — 7 gols sofridos em 12 jogos (0,58 gol/jogo)
- Inter — 6 gols sofridos em 11 jogos (0,54 gol/jogo)
- Athletico-PR — 5 gols sofridos em 11 jogos (0,45 gol/jogo)
- Flamengo — 1 gol sofrido em 10 jogos (0,1 gol/jogo)